Quinteto formado em Boston, nos Estados Unidos, o Aerosmith se tornou uma das maiores forças do rock norte-americano ao longo dos anos 70 – e muito além –, com uma mistura irresistível de blues, rock, R&B e baladas com pitadas de country music que marcaram época. • A primeira e mais longeva formação do grupo contou com os fundadores Joe Perry (guitarra), Brad Hamilton (baixo), Joey Kramer (bateria) e o carismático Steven Tyler nos vocais. Um segundo guitarrista, Brad Whitford, completou a banda em 1971. • Lançado em 1973, Aerosmith, o álbum de estreia, apresenta ao mundo o hit “Dream On”, e o restante da década de 70 é marcado por álbuns clássicos e uma série de sucessos, como “Sweet Emotion” (do álbum Toys In The Attic, de 1975). A impressionante química entre Joe Perry e Steven Tyler, conhecidos como “Toxic Twins” era garantia de muita energia no som e... alguma confusão. • Desentendimentos, tensões e eventuais mudanças na formação mantiveram o Aerosmith numa espécie de limbo entre o fim dos anos 70 e a primeira metade da década de 80; uma regravação do clássico “Walk This Way”, originalmente registrada em Toys In The Attic, explorou um crossover inédito com os rappers do Run-DMC, trazendo novo fôlego – e um novo público – para o som do grupo. • Já a segunda metade dos anos 80 confirmou o redirecionamento da banda para uma sonoridade mais pop e melódica que priorizava baladas, mas sem jamais abandonar o lado mais cru, cheio de riffs e letras explosivas, característicos do combo. Hits como “Angel”, do álbum Permanent Vacation, de 1987, e “Going Down/Love in an Elevator”, de Pump, de 1989, são grandes registros do período. • O Aerosmith não perdeu tempo e soube se manter na crista da onda durante os anos 90; novos e grandes hits, como “Crazy” e “Cryin'”, de Get a Grip (1993), e a dramática “Hole in My Soul”, do álbum feito para unir gerações Nine Lives (1997), foram impulsionados pelo efeito MTV – e o Aerosmith produzia videoclipes como poucos. • O século XXI segue rendendo muito para a banda, que continuou lançando material novo, como as faixas “Jaded” (2001) e “Legendary Child” (2012), cujo clima é inevitavelmente retrô, além de seguir fazendo turnês, lotando estádios e (re)apresentando suas músicas para as diversas gerações que curtem a banda.