Quando Alicia Keys enche os pulmões para cantar o refrão de “Empire State of Mind”, ela leva para a música parte da própria história. Nascida em uma família humilde e criada em um dos bairros mais violentos de Nova York, a vencedora de 15 GRAMMYs não só arrebata os corações do pop como encanta os fãs de soul e jazz com um trabalho de arranjos polidos e sensíveis. • Alicia Augello Cook (25 de janeiro de 1981) cresceu em Hell's Kitchen logo após uma escalada de violência que tomou conta do bairro nos anos 70. Vivendo em um apartamento pequeno ao lado de uma mãe rígida, ela mostrou talento para a música aos quatro anos e começou a estudar piano clássico e jazz aos 7. A disciplina a levou a compor muito cedo, criando suas primeiras músicas aos 14. • Misturando melodias modernas e refrãos cativantes a arranjos que lembram Marvin Gaye e Stevie Wonder, Alicia conquistou o produtor Clive Davis, que já havia trabalhado com Janis Joplin, Aretha Franklin e Bruce Springsteen. • O álbum de estreia, Songs In A Minor (2001), é considerado uma obra-prima do R&B. Além do sucesso comercial, materializado na venda de mais de 10 milhões de cópias, o trabalho colocou em evidência uma jovem artista que, aos 20 anos, já apresentava a genialidade dos grandes compositores, unindo a elegância e a sofisticação do jazz ao carisma pop em “Fallin’”, “Rock Wit U” e “How Come You Don't Call Me”. • Com The Diary of Alicia Keys, lançado em 2003, a cantora voltou com tudo. Mergulhando em sua biografia, Keys se distanciou um pouco da elegância e abriu o peito com letras intimistas e viscerais que transparecem sua jovialidade como “If I Ain't Got You”, “You Don't Know My Name” e “Diary”. • Cada lançamento da artista é sucesso garantido. Entre os grandes hits de Alicia Keys estão “No One”, “Girl on Fire” e a meteórica “Empire State of Mind”, gravada em parceria com Jay-Z. • Multifacetada, a artista lançou o livro de poemas “Tears for Water” em 2004 e a autobiografia “More of Myself” em 2020, que entrou para a lista de mais vendidos nos EUA. No cinema, atuou em longas como “A Última Cartada” (2006) e “O Diário de uma Babá” (2007).