Um dos principais expoentes do forró universitário, o quarteto paulistano Falamansa resgatou a música tradicional nordestina na década de 2000. Com letras adocicadas, o grupo colaborou para a volta de ritmos como pé-de-serra, baião e xote ao topo dos rankings nacionais. • A banda começou por acaso em 1998, quando Ricardo Cruz, o Tato, inscreveu “Asas” em um festival de música da faculdade em que cursava marketing. A faixa autoral foi selecionada para concorrer à premiação e o compositor correu para montar o Falamansa a tempo da apresentação. • De carona na ascensão do forró universitário que despontava na cena musical paulistana, o grupo formado por Tato, Dezinho (triângulo) e Alemão (zabumba) se uniu ao experiente Valdir do Acordeon para gravar o primeiro álbum independente. O quarteto ganhou popularidade interpretando “Asas” e sucessos de grandes mestres do forró, como Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. • O primeiro álbum lançado por uma gravadora, Deixa Entrar… (2000), transformou o quarteto em um sucesso nacional. “Falamansa Song”, “Xote dos Milagres”, “Rindo À Toa” e “Confidência” impulsionaram a venda de mais de 900 mil cópias do trabalho em um ano. • Com Essa É Pra Vocês (2001), o grupo transformou-se em símbolo do forró universitário. Além da otimista “Xote da Alegria”, o álbum emplacou “Oh! Chuva”, “Xote Universitário" e “Solução (Essa É Pra Vocês)”. • Sem afastar-se das raízes, o Falamansa seguiu valorizando ritmos tradicionais como xote, baião e forró pé-de-serra ao longo de duas décadas com os sucessos “100 Anos”, “Um Dia Perfeito” e “Juras de Amor”. Em 2014, veio o GRAMMY Latino concedido ao álbum Amigo Velho na categoria Melhor Álbum de Música Regional ou de Raizes Brasileiras. • Após o lançamento do álbum comemorativo Falamansa 20 Anos: Ao Vivo, Entre Amigos, Na Vila De Itaúnas (2018), o grupo passou apostar em singles e parcerias com jovens talentos como Marcos Lessa, em “Desenfreado”, de 2021, e IZA, em “Cangaceira”, de 2022 – trabalho que marca a estreia de Tato nas rimas de rap.