Johnny Cash

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Sobre Johnny Cash

Uma das figuras mais influentes da música country norte-americana do século XX, Johnny Cash – o “Homem de Preto” – criou um estilo autoral ao misturar a honestidade do folk, a rebeldia do então recém-nascido rock and roll e o legado da música country em uma espécie de subgênero próprio, ditado por sua voz de barítono e a guitarra percussiva, em uma carreira marcada por dezenas de hits. • Nascido John R. Cash, em 1932, no Arkansas, o artista aprendeu a tocar guitarra por conta própria; aos 12 anos, já compunha as próprias canções. No início dos anos 1950 se mudou para Detroit em busca de trabalho em uma montadora de automóveis. No mesmo período, ele se alistou na aeronáutica e compôs o clássico “Folsom Prison Blues”. • Ao sair da força aérea em 1954, Cash se mudou para Memphis, onde foi trabalhar em uma rádio local. Em um teste para Sam Phillips, então dono do selo Sun, ele garantiu a gravação do compacto que registrou seu primeiro grande hit, “Cry! Cry! Cry!”, de 1955, ao lado do duo The Tennessee Two. • No ano seguinte, os hits “I Walk The Line” e “Folsom Prison Blues” explodiram nas paradas de country norte-americanas, tornando Johnny Cash um fenômeno instantâneo. Em 1957, lançou o álbum Johnny Cash With His Hot And Blue Guitar!. No ano seguinte, saiu um dos seus hits emblemáticos, “Ballad of a Teenage Queen”. • Cash passou a gravar pela Columbia no fim dos anos 1950, mas a Sun seguiu lançando álbuns com material inédito do artista ao longo da década de 1960. Seu segundo single pela Columbia, “Don't Take Your Guns To Town”, de 1958, foi outro grande sucesso. No ano seguinte, ele gravou o primeiro álbum gospel, Hymns by Johnny Cash. • O início dos anos 1960 foi uma época turbulenta para Johnny Cash. O abuso de anfetaminas, decorrência da quantidade imensa de shows – praticamente 300 por ano –, começou a afetar a produtividade e o lançamento de seus singles. Ele deixou a família para trás e se mudou para Nova York em 1963. Ao lado de June Carter, então esposa de um amigo, ele compôs “Ring of Fire”, que o levou de volta ao topo das paradas. • Cada vez mais próxima de Cash, June Carter o ajudou em uma espécie de reabilitação, que incluiu até mesmo uma conversão ao cristianismo fundamentalista. Nesse período, já na segunda metade da década de 1960, Johnny e June gravaram duetos memoráveis, como “It Ain't Me, Babe” e “Jackson” – esta última ganhou o GRAMMY de Melhor Dueto Country. Os dois se casaram em 1968. • Lançado no mesmo ano, Johnny Cash at Folsom Prisom é um dos álbuns mais populares do amplo acervo de Cash. Defensor da reforma do sistema carcerário norte-americano, ele fez mais de 30 shows em cadeias, sendo o primeiro em 1958. Não à toa, o cantor, que teve ele mesmo passagens breves por prisões, é tido como o pioneiro do estilo conhecido como “country fora da lei”. • Em 1969, Cash participou do álbum Nashville Skyline, de Bob Dylan, e estrelou o programa The Johnny Cash Show, entre 1969 e 1971. Mantendo sucesso moderado ao longo da década de 1970, Cash se manteve relativamente fora do circuito no início dos anos 1980 até a fundação da banda The Highwaymen, formada por ele, Willie Nelson, Waylon Jennings e Kris Kristofferson. O cantor continuou lançando projetos em um ritmo intenso, como o álbum solo American Recordings (1994). • Com um repertório de mais de 50 álbuns de estúdio, Cash seguiu produzindo até sua morte, em 2003, em Nashville, aos 71 anos. Seu último projeto, Unearthed, um box set compilado em parceria com o produtor de longa data Rick Rubin, foi lançado dois meses após seu falecimento e reuniu diversos sucessos da carreira do cantor, como “You Are My Sunshine”, “You'll Never Walk Alone”, sua famosa versão de “Hurt”, do Nine Inch Nails, e outra inusitada de “Redemption Song”, com Joe Strummer.

CIDADE NATAL
Kingsland, Arkansas, United States of America
GÊNERO
Country

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