Jorge Ben Jor

Álbuns essenciais

  • Jorge Ben: Samba Esquema Novo

Playlists

Singles e EPs

Sobre Jorge Ben Jor

Em 1963, em meio a um cabo de guerra musical disputado entre a elitizada Bossa Nova e o crescimento do rock comportado que geraria a Jovem Guarda, um rapaz cheio de suingue subiu ao palco do Beco das Garrafas. No espaço, reduto da boemia carioca frequentado por Elis Regina, Baden Powell e Wilson Simonal, ouviu-se com empolgação a calorosa “Mas que Nada”, do novato Jorge Duílio Luna Meneses. Dois meses depois, ele lançaria um compacto com a faixa, juntamente com “Por Causa de Você, Menina”, misturando elementos do rock, da bossa nova e do samba. Foi assim que Jorge Ben Jor despontou na música brasileira para, rapidamente, ganhar popularidade e prestígio. No mesmo ano, lançou o primeiro álbum, Samba Esquema Novo, com as irresistíveis “Quero Esquecer Você”, “Balança Pema” e “Chove Chuva”. Mas, para entender o alvoroço que aquele som causou, é preciso entender mais sobre Jorge Ben Jor. O garoto de Madureira, bairro carioca conhecido como a Capital do Subúrbio, ganhou seu primeiro violão aos 18. De um lado, recebia a forte influência do pai, que tocava pandeiro no Bloco Cometas do Bispo e compunha para o Carnaval. De outro, era forte o apreço adolescente pelo rock que vinha de fora do país - o ritmo fazia sucesso entre a juventude da Zona Norte, da qual fazia parte ao lado de Tim Maia e Erasmo Carlos. O din-din-din do tamborim se encontrou com o tin-dom do violão – como bem disse o artista em “Tim Dom”. O habilidoso instrumentista continuou a mistura, incorporando arranjos complexos de jazz, funk e maracatu com a facilidade de quem finalizaria um cubo mágico de olhos fechados. Em 1969, lançou o tropicalíssimo Jorge Ben, com “Take It Easy My Brother Charles”, “Que Pena” e o hino “País Tropical”, para logo depois desacelerar com Força Bruta (1970), em que explorou a profundidade do soul e letras com identidade. Camaleão, mudou totalmente de sonoridade ao adotar a guitarra elétrica em 1975, resultando nos arranjos poderosos de “Umbabarauma” e a importante “Taj Mahal”. A partir de então, passou a mostrar toda a genialidade em composições cada vez mais versáteis, da poética “Santa Clara Clareou” (1981) à emblemática “W/Brasil (Chama o Síndico)” (1992), e se consagrou como um dos compositores mais inventivos da música brasileira.

GÊNERO
MPB

Selecionar um país ou região

África, Oriente Médio e Índia

Ásia‑Pacífico

Europa

América Latina e Caribe

Estados Unidos e Canadá