- Samba Esquema Novo · 1963
- Energia · 1993
- Samba Esquema Novo · 1963
- A Tabua de Esmeralda · 1969
- Força Bruta (feat. Trio Mocotó) · 1969
- Samba Esquema Novo · 1963
- Força Bruta (feat. Trio Mocotó) · 1970
- Solta O Pavão (1975) · 1969
- Jorge Ben · 1969
- A Tabua de Esmeralda · 1974
- Negro É Lindo · 1969
- Africa Brasil · 1976
- Jorge Ben · 1969
Álbuns essenciais
- Um álbum sensacional com toda autenticidade e excentricidade que só um mestre como Jorge Ben é capaz de alcançar. Considerado um dos grandes marcos do repertório do cantor, A Tábua de Esmeralda inaugura a era da chamada "alquimia musical" — período caracterizado pela experimentação e sonoridades ricas e inusitadas. Já na faixa de abertura, "Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas", as intenções do compositor ficam claras e o ouvinte é convidado a embarcar nesta viagem psicodélica.
- Após o sucesso de Jorge Ben (1969), o cantor decidiu manter a parceria com o Trio Mocotó para um segundo álbum. Força Bruta é uma pérola escondida da discografia de Jorge Ben Jor, uma coletânea de hinos tropicais que misturam soul, funk e samba de raiz. Aqui, o cantor ginga na politizada “Charles Jr.”, uma música à frente do próprio tempo, oferece um delicioso samba de rua em “O Telefone Tocou Novamente” e arrisca nos vocais de “Mulher Brasileira”.
- Com uma longa e bem-sucedida carreira, é surpreendente que Samba Esquema Novo, o primeiro álbum de Jorge Ben Jor, seja um dos mais referenciados. Lançado em 1963, o clássico traz músicas que percorreram gerações e se mantiveram sucesso absoluto. Quem nunca dançou ao som de “Mas que Nada”, “Balança Pema” e “Chove Chuva”, não pode compreender o caráter inovador da obra. Desde o violão e vocais únicos do músico à mistura de samba e rock com sonoridade africana, a produção é simples e cativante.
- 2004
- 2000
- 1995
- 1993
Videoclipes
Playlists
- A harmonia abre alas para o alquimista da música brasileira.
- Artistas recriam o Brasil plural dos versos do poeta carioca.
- Preciosidades da tábua de esmeraldas do rei do samba-rock.
- O lado oculto do funk: misticismo e suingue no legado de Babulina.
Coletâneas
- 2001
- 2000
- 1993
Com participação em
Sobre Jorge Ben
Em 1963, em meio a um cabo de guerra musical disputado pela elitizada Bossa Nova e o crescimento do rock comportado que geraria a Jovem Guarda, um rapaz cheio de suingue subiu ao palco do Beco das Garrafas. No espaço, reduto da boemia carioca frequentado por Elis Regina, Baden Powell e Wilson Simonal, ouviu-se com empolgação a calorosa “Mas que Nada”, do novato Jorge Duílio Luna Meneses. Dois meses depois, ele lançaria um compacto com a faixa junto a “Por Causa de Você, Menina”, misturando elementos do rock, da bossa nova e do samba. Foi assim que Jorge Ben Jor despontou na música brasileira para, rapidamente, ganhar popularidade e prestígio. No mesmo ano, lançou o primeiro LP, Samba Esquema Novo, com as irresistíveis “Quero Esquecer Você”, “Balança Pema” e “Chove Chuva”. Mas, para entender o alvoroço que aquele som causou, é preciso entender mais sobre Jorge Ben Jor. O garoto de Madureira, bairro carioca conhecido como a Capital do Subúrbio, ganhou seu primeiro violão aos 18. De um lado, recebia a forte influência do pai, que tocava pandeiro no Bloco Cometa do Bispo e compunha para o Carnaval. De outro, era forte o apreço adolescente pelo rock que vinha de fora do país - o ritmo fazia sucesso entre a juventude da Zona Norte, da qual fazia parte ao lado de Tim Maia e Erasmo Carlos. O din-din-din do tamborim se encontrou com o tin-dom do violão – como bem disse o artista em “Tim Dom Dom”. O habilidoso instrumentista continuou a mistura, agregando arranjos complexos de jazz, funk e maracatu com a facilidade de quem finalizaria um cubo mágico de olhos fechados. Em 1969, lançou o tropicalíssimo Jorge Ben, com “Take It Easy My Brother Charles”, “Que Pena” e o hino “País Tropical”, para logo depois desacelerar com Força Bruta (1970), em que explorou a profundidade do soul e letras identitárias. Camaleão, mudou totalmente de sonoridade ao adotar a guitarra elétrica em 1975, resultando nos arranjos poderosos de “Umbabarauma” e a importante “Taj Mahal”. A partir de então, passou a mostrar toda a genialidade em composições cada vez mais versáteis, da poética “Santa Clara Clareou” (1981) à emblemática “W/Brasil (Chama o Síndico)” (1992), e se consagrou como um dos compositores mais inventivos da música brasileira.
- CIDADE NATAL
- Rio De Janeiro, Brazil
- NASCIMENTO
- 22 de março de 1942
- GÊNERO
- MPB