Com uma mistura contagiante de hormônios, saudade, euforia, reggae, baladas ao violão e alguns corações partidos, a banda mineira Lagum transforma-se, a cada álbum, em uma das principais vozes de uma geração que redescobre os sabores do pop “good vibes” e descomplicado. • O Lagum começou a partir de uma frustração amorosa vivida pelo vocalista Pedro Calais transformada em música, lá em 2014. • O sucesso daquela composição levou Calais a marcar um show dali a um mês, para o qual ele montou o Lagum com amigos e conhecidos de Brumadinho, em Minas Gerais, que sabiam tocar algum instrumento. • Depois de algumas mudanças de formação, o grupo se estabeleceu com Calais (voz), Chico Jardim (baixo), Jorge (guitarra), Tio Wilson (bateria) e Zani (guitarra/vocal). • Embora tenha se tornado popular no circuito próximo de Belo Horizonte com a distribuição gratuita de cópias do primeiro álbum, Seja o Que Eu Quiser (2016), o alcance nacional da banda se deu com a versão de 2018 da faixa “Deixa”, com Ana Gabriela. • A música, que chegou até a ser compartilhada por famosos como o jogador Neymar, levou Lagum a assinar um contrato com a Sony Music para o lançamento do segundo álbum, Coisas da Geração (2019). • Com músicas como “Detesto Despedidas”, “Andar Sozinho” (com participação de Jão), “Oi” e “Reggae Bom”, o grupo assumiu de vez o papel de voz da turma de 20 e poucos anos, enquanto dava profundidade ao pop “good vibes” infusionado por aromas de reggae e levadas de um violão praiano. • Em setembro de 2020, o baterista Tio Wilson faleceu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória, após uma apresentação da grupo em Nova Lima (Minas Gerais). • Um mês depois, em outubro, Lagum lançou a roqueira “NINGUÉM ME ENSINOU”, a música favorita de Tio Wilson feita para o terceiro álbum da banda, previsto para o segundo semestre de 2021. • Eleito como melhor grupo pelo Prêmio Multishow de 2020, o Lagum se mostra tão fluido e descomplicado musicalmente quanto a geração que representa, conectando-se com nomes do pop (como IZA, em “Será”) e até do rap e do samba (caso de L7nnon e Mart'nália, juntos em “EITA MENINA”).