Nada mais significativo do que Luan Santana ter conquistado seu primeiro grande sucesso com “Meteoro”. Desde que o cantor lançou a música como segundo single do álbum de estreia, Tô de Cara (2009), sua carreira teve uma ascensão sem igual na música sertaneja: indicações ao GRAMMY latino, álbuns multiplatinados, recorde de visualizações de vídeos on-line, dezenas de hits radiofônicos e até comparações com seu grande ídolo, Roberto Carlos. Apesar disso, o artista nascido em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 1991, está mais para Justin Bieber do sertanejo. Apaixonado por música e violão desde criança, Luan Rafael Domingos Santana foi “descoberto” após um amigo postar seus primeiros shows, em 2008, na internet. Antes mesmo de completar 18 anos, o cantor já lotava rodeios, gerava milhões de visualizações em plataformas de vídeos e dominava as rádios brasileiras. Ao contrário do popstar prodígio canadense, Santana seguiu uma carreira com menos polêmicas e assumiu o papel de bom-moço, gravando faixas românticas como “Você de Mim Não Sai” e “Incondicional”, do seu segundo álbum de estúdio, Quando Chega a Noite (2012), e sendo convidado para cantar ao vivo para o Papa Francisco, em 2013. Com sua mistura jovem de pop e sertanejo, Santana é uma referência até hoje. Além dos hits em profusão, como “Asas”, de 2020, ele trouxe um frescor para suas apresentações: os shows não contam apenas com o repertório, e trazem também uma modernidade inédita para o gênero com o uso de telões de última geração e mega estruturas – como a vista na apresentação do DVD O Nosso Tempo É Hoje (2013). Com quatro indicações ao GRAMMY Latino e colaborações com Enrique Iglesias (“Bailando”) e CNCO (“Mamita”), Luan Santana aposta fortemente na carreira internacional ao assinar com a gravadora Sony no início de 2021. E isso é apenas o começo.