Antes de Shakira subir ao palco do Super Bowl de 2020 com Jennifer Lopez, ela disse ao Apple Music que a apresentação pretendia “celebrar a cultura latina e a importância das mulheres na indústria”. Foi a realização de um sonho em que a cantora –nascida Shakira Isabel Mebarak Ripoll em Barranquilla, Colômbia, em 1977 – tem trabalhado desde que começou a escrever músicas aos 8 anos de idade e lançou o seu primeiro álbum, Magia, aos 13. Após anos de sucesso no universo latino, ela passou a conquistar as paradas em inglês, primeiro com o mega-hit “Whenever, Wherever” (2001), co-escrito por Gloria Estefan e single principal do seu quinto álbum, o multiplatinado Laundry Service. Combinando letras poéticas com ritmos tropicais, ganchos pop e influências que vão do folk à eletrônica, ela rapidamente tornou-se uma das artistas latinas mais bem-sucedidas da história e uma estrela mundial. “Hips Don’t Lie” (2005) inspirou legiões de fãs a imitarem os seus movimentos de dança, enquanto “She Wolf” (2009) tornou-se um sucesso nas pistas de dança, graças à sua batida sensual e à letra feroz. Desde então, Shakira adicionou ao seu currículo o hino da Copa do Mundo de 2010, “Waka Waka (This Time for Africa)”, colaborações com Beyoncé, Lil Wayne, Rihanna e Pitbull, entre outros, além do hit “Chantaje” (2016) – tudo isso confirma que ela é realmente um ícone global com talentos que desconhecem fronteiras.