Aclamado como salvador do rock antes de sequer lançarem o primeiro álbum, o quinteto The Strokes surgiu com melodias cativantes, ritmo intenso e letras triviais, caracterizados pela voz despojada de Julian Casablancas e execução fervorosa de Nick Valensi (guitarra), Albert Hammond Jr. (guitarra), Nikolai Fraiture (baixo) e Fabrizio Moretti (bateria). O grupo foi um dos mais influentes do início do século XXI e, ao longo da carreira, firmou sua posição entre as bandas mais importantes do gênero. • Casablancas, Moretti e Valensi estudaram juntos em Nova York e decidiram criar uma banda em 1997. Nos dois anos seguintes, convidaram Fraiture e Hammond Jr., amigos antigos do vocalista. • O baterista Fabrizio Moretti nasceu no Brasil, filho de um italiano e uma brasileira, e se mudou com a família para os Estados Unidos aos quatro anos. • O sucesso da banda começou no boca a boca entre frequentadores de pubs e casas de shows. Com o lançamento do EP demo The Modern Age, de 2001, a banda conquistou a crítica especializada e desencadeou uma corrida entre gravadoras. • Is This It (2001), o álbum de estreia, foi um grande sucesso comercial e emplacou os sucessos “Hard to Explain", “Last Nite" e “Someday”, que se tornaram hinos do rock moderno. Foi considerado por diversas publicações como um dos álbuns mais importantes dos anos 2000 – muitas vezes, em primeiro lugar. • A versão norte-americana de Is This It apresentou alterações curiosas quando comparada às lançadas nos demais países. A faixa “New York City Cops”, em que os policiais da cidade são considerados “não muito espertos”, foi substituída por ser considerada inadequada para o momento do lançamento, um mês após os atentados de 11 de Setembro. • Com o segundo álbum, Room on Fire (2003), The Strokes reforçou seus pontos fortes e apresentou novidades, com elementos new wave. Três anos depois, First Impressions of Earth levou a banda definitivamente ao mainstream. O álbum foi o mais baixado no iTunes por duas semanas. • Depois de um hiato de cinco anos e investidas em projetos pessoais, o grupo voltou em 2011 com Angles e a bem-sucedida “Under Cover of Darkness”. • Nos trabalhos seguintes, Comedown Machine (2013) e The New Abnominal (2020), a banda mergulhou em experimentações sonoras, sem deixar de mostrar a assinatura que marca seu legado.