Antes de os festivais de música apresentarem numerosas listas de DJs entre as atrações principais – e muito antes da era de ouro dos feats com estrelas do pop –, Tiësto ditava, soberano, os caminhos da música eletrônica. A carreira do holandês é tão importante na popularização da EDM que, em 2011, ele foi eleito o maior de todos os tempos em votação popular da MixMag e apontado como o melhor DJ em 20 anos pela revista DJ Mag (2013). • Tijs Michiel Verwest, nascido em 1969, iniciou a carreira explorando gêneros como underground techno, new beat e acid house em festas da cidade natal dele, Breda. Em 1997, abriu o próprio selo, Black Hole Recordings, ao lado do empresário Arny Bink. • Com o primeiro álbum solo de estúdio, In My Memory, de 2001, conquistou as casas de trance com faixas como “Dallas 4 PM”, “Obsession” e “Flight 643”. O segundo trabalho, Just Be (2004), emplacou mais hits: “Traffic”, “Love Comes Again” e “Adagio for Strings”, uma versão da música clássica composta por Samuel Barber em 1936. • Em alta, Tiësto atraía multidões para as festas de música eletrônica quando, em 2004, entrou para a história como o primeiro DJ a apresentar um show solo em um estádio – reuniu 25 mil pessoas no GelreDome, na Holanda. O DJ também passou a figurar como atração principal em grandes festivais, como Tomorrowland, Ultra e Coachella. • A partir de 2007, Tiësto passou a explorar ritmos como rock, pop e música experimental, fase marcada pelo lançamento de Elements of Life. Em 2009, lançou a aposta mais pop da carreira: Kaleidoscope tem parcerias com Nelly Furtado (“Who Wants to Be Alone”), Tegan & Sara (“Feel It in My Bones”) e com uma estrela que, na época, ainda estava em ascensão: Calvin Harris (“Century”).