A rainha dos opostos, Ava Max chegou para revolucionar o pop – tarde, na opinião dela, mas na hora certa para a cena musical. Com um estilo marcante, voz madura e um som autêntico, a cantora americana-albanesa está pronta para fazer todo mundo dançar. • Nascida em 1994 na cidade de Milwaukee, nos Estados Unidos, Amanda Ava Koci foi criada pelos pais, imigrantes albaneses, na Virgínia e, aos 14, foi para Los Angeles tentar a sorte. Ela passou anos batalhando para emplacar demos em produtoras e gravadoras, mas as portas seguiam fechadas para a cantora. • Em 2014, a garota de Wisconsin conheceu o produtor e compositor Cirkut, que a ajudou a encontrar sua voz e sua persona artística: logo, Amanda Koci se tornou Ava Max – nome que simboliza qualidades femininas e masculinas – e adotou o corte de cabelo assimétrico que se tornaria sua marca registrada. • Quem vê hit, não vê luta: com o sucesso estrondoso do single “Sweet but Psycho” – que, seguindo a estética dicotômica da cantora, conquistou o mundo em 2018 –, não daria para imaginar que a escalada de Ava Max rumo ao sucesso foi árdua. • Em entrevista ao Apple Music, a cantora contou que quase desistiu da música depois de 15 anos se dedicando a construir uma carreira. Não fosse a explosão de “Sweet but Psycho”, não teríamos, hoje, o privilégio de ouvir a voz sedosa e o pop efervescente de Ava. • O nome do álbum de estreia da cantora não poderia ser outro: Heaven & Hell. Lançado em 2020, o projeto reuniu, além do sucesso que a revelou, outros hits instantâneos, como “Who's Laughing Now” e “Torn”. • Inspirada por ícones do pop de diferentes eras, como Mariah Carey, Madonna, Britney Spears, Lady Gaga e Gwen Stefani, Ava usou suas referências para criar um estilo muito próprio: do pop dançante de “Salt” ao flerte com a disco music de “Kings & Queens”, além de letras com toques feministas e mensagens poderosas para os seus avatars – os fãs da cantora espalhados pelo mundo.