Com o hit “TiK ToK”, de 2010, Kesha conquistou o mundo com um pop pouco convencional, de atitude roqueira e postura irreverente. Consolidou-se com álbuns bem-sucedidos comercialmente e várias músicas top 10 nas paradas. Depois de um conturbado processo judicial com o ex-produtor, reinventou a carreira com canções que abordam temas como feminismo e saúde mental, além de arrebatar indicações ao GRAMMY. • Kesha Rose Sebert nasceu em Los Angeles em 1987, mas logo se mudou para Nashville com a mãe, a cantora e compositora Pebe Sebert. Cresceu acompanhando a mãe em estúdios de gravação e chegou a tocar trompete e saxofone na banda da escola antes de abandonar o ensino médio para se dedicar à música. • De volta a Los Angeles, a cantora estudou composição, fez backing vocals para outros artistas e caiu nas graças dos produtores Dr. Luke e Max Martin, hitmakers responsáveis por sucessos de Britney Spears e Avril Lavigne. Em 2009, “Right Round”, colaboração com o rapper Flo Rida, chegou ao topo das paradas e viabilizou a carreira da estreante. • No período de atuação nos bastidores, a cantora, que assinava como Ke$ha, escreveu aproximadamente 200 músicas, algumas selecionadas para seu álbum de estreia, Animal (2010). O primeiro single, “TiK ToK”, se manteve por nove semanas na primeira posição do top 100 da Billboard nos EUA. No mesmo ano, a cantora lançou o hit “We R Who We R”, que estreou na primeira posição do ranking. • Após participar da faixa “2012 (You Must Be Upgraded)”, do grupo The Flaming Lips, Kesha levou influências do rock para o segundo álbum, Warrior (2012), que teve colaboração do padrinho do punk, Iggy Pop. • Na turnê de Warrior nos EUA, em 2013, Kesha contou com a companhia do rapper americano Pitbull. A parceria rendeu o single “Timber”, que se tornou um sucesso internacional e o terceiro número um de Kesha nas paradas. • A cantora enfrenta uma longa batalha judicial desde 2014 contra o produtor Dr. Luke, a quem acusa de violação de regras comerciais, abuso sexual e moral, além de pedir liberação de sua gravadora. Luke respondeu com um processo contra Kesha e a mãe dela por difamação. A mobilização #FreeKesha tomou a internet e as ruas e levou a gravadora a liberar a cantora para gravar músicas com outros produtores. • A cantora voltou aos palcos em 2016 no festival Coachella, quando apresentou a faixa “True Colors”. Em 2017, lançou o terceiro álbum, Rainbow. Aclamado, o trabalho mescla glam rock, soul e country ao pop da californiana e foi composto durante um período de internação para tratamento de bulimia. O trabalho rendeu duas indicações ao GRAMMY: Melhor Álbum Pop Vocal e Melhor Performance Pop Solo pela música “Praying”. • No quarto álbum, High Road, de 2020, a cantora assumiu a produção executiva e mergulhou mais uma vez no electropop alegre do seu início de carreira, com destaque para “Raising Hell”, parceria com Big Freedia, e “My Own Dance”. • Como compositora, Kesha assina sucessos como “This Love”, do The Veronicas; “The Time of Our Lives”, de Miley Cyrus; “Till the World Ends”, de Britney Spears; “Disgusting”, de Miranda Cosgrove; e “Pink Champagne”, de Ariana Grande.